janeiro 29, 2009

Diz que dão chuva...

País mais triste e miserável, este, em que a única coisa que nos dão sem cobrar nada em troca e sem obrigar o povo a endividar-se até ao tutano... é chuva. Bah!
Alguém algures no planeta ou universo está a mandar-nos os restos de qualquer coisa. O refugo. Como se fossemos uma espécie de 'aterro sanitário meteorológico': "temos aí muita carga de água para mandar para baixo, durante 3 semanas. Sem parar. Para onde há-de ser? Qual o país que está a precisar afundar-se, ainda mais - literalmente - hum?? Portugal. Óbvio."
De maneiras, que é isto. E isto já é um exagero. Um abuso de autoridade - no extremo das responsabilidades.

E eu não tenho vida para isto.

Não tenho sequer roupa lavada para vestir. E a que foi para o arame, já lá está há 2 semanas. E há-de voltar para a máquina. Ainda bem que o meu stock de lençóis e toalhas é quase inesgotável (agora percebo o porquê de se fazer um enxoval, logo nos primeiros anos de vida. Dá muito jeito, sim senhor!)

Já as minhas calças de ganga vêem apenas água nas baínhas. Estão por isso com um aspecto... vá, da moda. Com umas manchas e tal. Mas não é defeito - é feitio. (Agora, usam-se assim. Estão umas na montra da Berska iguaizinhas. Palavra de honra.)

Cuecas e soutiens? Desisti de os secar, à noite, no aquecedor (a factura da electricidade vai ser bonita, este mês). Portanto e dado que fiquei praticamente despida nesta matéria, tive de ir comprar uns packs daqueles que trazem 4 ou 5 strings e que daqui uns meses, estão óptimas para... deitar fora. (e vivó saldos!)

Cabelo difícil de alisar e rebelde mesmo quando há humidade no ar - segundo o anúncio??? E está provado! Garnier não-sei-quê-não-sei-quantas deixa o cabelo 3 vezes mais liso!!! CALÚNIA!! MENTIRA!! Não testaram o produto debaixo das condições atmosféricas em que actualmente vivemos (nem na Suécia. Ou em Inglaterra.) e andam a enganar o consumidor. Deviam aliás, testá-lo em mim para verem a porcaria que andam a vender. Bastam-me dois segundos de cabeça ao léu - o tempo de abrir o guarda-chuva - e sou facilmente confundida com a Diana Ross ou o Marco Paulo nos early 80's (que é de momento, a cabeleira mais farta que me ocorre).

Já para não falar que uma pessoa não ganha para comprar chapéus de chuva. Deviam ser dedutíveis no IRS. Ou então (e já que inventam tanta coisa), deviam inventar uns chapéus que voltassem para casa e para os seus legítimos donos, sozinhos.

Ou seja - e feitas as contas, nem o mau tempo sai barato. Pelo contrário.

E ainda dizem que 'dão' chuva... Pois sim. Esperem lá.
Até parece que hoje em dia, alguém dá alguma coisa a alguém.

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