
Para saber o quão deprimente pode ser a vida de uma pessoa (ou o quão calona ela se tornou, que nem às compras é capaz de ir), é abrir o frigorífico. O meu resume-se a… nada.
Tirando as 6 minis, um pacote de polpa de tomate, um de leite já no fim e meio frasco de maionese (light, para que conste) não se passa absolutamente mais nada no meu frigorífico.
Zero. Nem germes. Nem tupperwares de mamãe esquecidos. Nem ‘coisas’ verdes que podem, a certa altura, ganhar vida própria. Nada.
Cheira-me que está na altura de dar algum sentido à minha existência e ir 'socializar' para o supermercado.