Não posso negar que é um momento de introspectiva e de preparação para uma nova etapa e novo ano.... de maneiras que resolvi, adiantar serviço e fazer 'aquela lista' que - dizem, nos vai ajudar a tornar um bocadinho melhores.
Sou uma mulher crescida e madura. Se não posso vencer o espírito natalício, o melhor é juntar-me a ele.
Portanto, vamos a isto:
Prometo que este ano, ninguém vai levar sabonetes ou peúgas como presente. Vai antes levar um 'sinto' - "Sinto muito mas não há nada para ti, aqui. Tá a circular... andor!".
Prometo que se me apanhar no Dia de Reis... apanho um grande pifo! Para comemorar o facto de ter sobrevivido ao degredo.
Juro que se mais alguém me pede uma 'ajudinha' para a salvação das almas, dos enfermos ou dos animais... que em breve estarão é a pedir socorro. Por agressão. Da minha parte.
Juro que se ouvir ou ver mais um anúncio de perfumes, Barbies e telemóveis.... que faço explodir a televisão ou o rádio. O mesmo se aplica a filmes, música e emissões especiais/espectáculos. (Antigamente, a coisa resumia-se ao 'Natal dos Hospitais' e ao reclame do Pai -Natal-com-o-palhaço-e-o-coelho-no-comboio-ao-circo do chocolate Regina ou coisa do género e erámos todos muito mais felizes. E poupados. E contentávamo-nos. E, salvo raras excepções, crescemos todos saudáveis e sem traumas.)
Gambiarras, bolas, laços, fitas, árvores, grinaldas e principalmente, Pais Natal a trepar varandas... serão alvos a abater. Só se eu não puder. JURO!
Prometo também não responder pelos meus actos perante aqueles que me vierem com a conversa "Este ano, o Reveillon vai ser espectacular! Grande festa... loucura.... uuuuuuuhhhh!!! Contamos contigo! Tens de vir!" (hum.... será??? Pensem bem...)
Se forem realmente pessoas preocupadas em preservar a minha sanidade mental e física, não me convidem para jantares/almoços de Natal com direito a troca de prenda (no valor até 5€ ou inutilidade/foleirada da loja dos chineses) e gorros luminosos ou bandoletes com chifres. Fiquemo-nos pelos 'comes e bebes', numa altura em que os restaurantes estejam mais vazios e os preços não inflacionados pela procura da época. Juro que não vai correr bem, um convite desses....
Finalmente (e acreditem - muito mais haveria para dizer!), prometo pagar a alguém que se enfie num centro comercial, por mim, só para comprar uns tarecos para os sobrinhos. Coisa pouca. Coisa rápida.
Não?
Alguém? Ninguém?
Mas onde raio está o espírito natalício, hum?!?!...

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Não tens vida, pois não?!