março 14, 2009

O outro meio...

Estou convencida que se a TVI soubesse da minha história, seria convidada na hora para ir ao programa do Goucha ou passar a tarde com a sô dona Júlia Pinheiro (de máscara na cara, para conferir ainda mais dramatismo à coisa). Ou quem sabe, para vender os direitos para uma novela que teria depois o nome adaptado de um êxito musical qualquer de um qualquer artista – desde que fosse sobre desgraça e miséria. (assim de momento, só me lembro de Vida Malvada dos Xutos, mas o Moniz é que sabe. Ele é que é o patrão.)

Anyway… uma semana e uns dias (e mais uns quilos de comprimidos) depois, nem o dente nem o estômago se voltaram a queixar. Menos mal.

Voltei à ginecologista para saber porque raio continuava com uma ‘impressãozita’ e principalmente porque continuava a sangrar. Diz que é tudo normal. A ferida era grande e feia e cada organismo tem o seu ritmo de recuperação e etc e tal… mas que tudo estava a correr bem. Excepto… um ‘artefacto’ que tinha no útero. Uma espécie de caroço que não se percebia o que era nem de onde vinha. Em princípio, era um simples coágulo de sangue que não tinha sido absorvido ou expelido ou whatever. “Mas olhe, vai começar já a tomar a pílula que isso desaparece tudo. Vai é desregular o seu ciclo menstrual e vai continuar a sangrar… mas olhe, paciência. Tem de ser.”

E lá vim eu para casa, com o meu ‘novo artefacto’. E as minhas impressõezitas. E as minhas hemorragias. Mas finalmente comecei a melhorar…Tanto que até fiz aí umas noitadas e bebi uns copos (pois dar de beber à dor, é o melhor - já dizia a Mariquinhas!). Nada de exagerado mas o suficiente para me constipar. Um bocadinho. Ligeiramente. O típico pingo ao nariz devido à mudança da temperatura.
Mas, apesar de não ganhar para pensos higiénicos e cuecas novas, dores – nem vê-las. E o dente, impecável. E o estômago, porreiríssimo.

No entanto, a sabedoria popular é algo extraordinário. E eu devia ter levado a sério, pelo menos, um provérbio: “uma desgraça nunca vem só”.

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